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À você!

Seja muito bem-vindo e volte sempre. Hoje é

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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Engraçado como nos achamos completos, cheios por dentro. Falamos aos quatro cantos: “É tanto amor que não cabe mais”. Que ridículo! Ou ainda, quando estamos felizes: “É tanta felicidade que não aguento mais!”. Isso passa, tudo passa.
Experimenta olhar pro lado. Olha em volta. Tá vendo aquele enfermo na UTI do hospital? Pensa comigo: o que se passa lá agora? Qual o tamanho da sua dor? Tu não vais saber responder, sabe por quê? Porque és vazio demais, és pequeno demais para sentir a dor alheia.
Vê aquela criança que acabou de passar te pedindo um prato de comida? Está agora lá no aterro, procurando entre os destroços algo que lhe engane o estômago. Sabe o tamanho da sua fome? Claro que não! És vazio demais para perceber a fome alheia, a de comida também, mas sobretudo, a fome de educação, lazer, saúde, de C-A-R-I-N-H-O.
Atavessa a rua comigo agora. Fácil né? Mas olha bem atrás de você, há um cadeirante tentando também atravessar. Percebe o tamanho do seu esforço? Mas que pergunta boba, claro que não! És tão vazio que só reconheces o teu empenho em algo que exige muito menos de ti. És um fraco, covarde. V-A-Z-I-O.
Poderia listar as inúmeras vezes que se sentirá vazio, e isso não é pra te fazer pequeno diante de ninguém. Mas somente para que saiba que ninguém é completo em si. A gente precisa buscar sentimentos bons que nos completem. Tua dor, tua fome, teu esforço, não é maior que o de ninguém, e, até mesmo quando se sentir saciado, completo, ainda será conjunto vazio. Talvez unitário, talvez com muitos elementos, mas nunca, infinito.


- Gostou? Então, oferta-me um título?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sono pela paz.

Aos 7 anos conheceu um dos piores sentimentos humanos: o ódio. Seu sorriso meigo escondia uma tristeza profunda, fruto de um abuso sexual.
Era adotada. Levada pra casa por sua mãe adotiva, intitulada por si mesma "Madre Teresa de Calcutá", foi salva de atropelo de caminhão que poderia arremassar sua massa encefálica a metros de distância, e porque não de uma mãe que fora prostituta, que de tanta amargura até o leite já havia secado em seus seios. Teve a sorte vagabunda de morar numa casa de família abastada, que mais se valia de suas jóias guardadas em casa (para que o banco não lhe roubassem pela hospedagem destas no cofre) do que de seus verdadeiros tesouros: os 4 filhos.
Cresceu em meio ao desprezo. Mas amiga dos cães e dos mendigos que passavam em sua porta, a menina dos olhos arregalados carregava o peso de ser "a pedra no sapato" de toda aquela gente, e para passar as 24h diárias se escondia atrás dos livros e cds.
Sua casa era bem frenquentada. Pessoas da mais alta burguesia acabavam passando por ali e ficando para o chá das cinco. Um dos amigos de seu pai a olhava, e aquele olhar fazia estremecer até os frizz dos cabelos lisos.
Muito amiga da família, o "tio" a chamou para o passeio em sua casa, e obrigada pela família, aceitou temerosa e com coração lhe saindo pelas entranhas.
Era de se esperar. Seu coração havia premeditado o que viria a acontecer. A maldade que a pureza da menina havia enxergado daquele homem dizia respeito aos seus pensamentos sexuais. Obrigada, despiu-se lentamente em frente àquele filho do demônio. Não tinha seios, nem pêlo algum. Sentia que estava sendo usada, abusada covardemente por aquela encarnação do inimigo.
Chorou silenciosamente, e suas lágrimas se misturara ao suor alheio, o suor do homem que sentia prazer em tocar-lhe intimamente. Beijou-lhe a flor.
A sensação que tinha, desconhecia. Mistura de ódio, nojo, desprezo lhe corria o peito, doía mais que as consequências dos atos ali ocorridos. Vestiu-se. Foi levada embora.
A menina, que agora possuia sangue nos olhos, ainda mais arregalados, tinha o desejo de se matar. E sem conhecer arma nem veneno algum, dormiu. E nunca mais acordou.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Se eu pudesse corrigir todos os erros...

... Com certeza iria começar pelos erros de português. Não sou expert em gramática, mas prezo pela boa comunicação, e logo, por uma boa escrita. Essa pérola encontrei na cidade de Saubara, interior da Bahia, na minha linda viagem (--') de férias. Foi bizarro! Imediatamente, pedi a meu pai que estacionasse o carro para que eu levasse uma das mais perfeitas merdas obras para casa, e para que pudesse compartilhar com todos vocês, é claro. Então, ai está ela! GÊLO! G-Ê-L-O!
Me contem agora, de onde surgiu esse acento? Que sonoridade é necessária para colocar esse bendito chapéu no pobre do é? Será que foi tirado do Voo??
Meus queridos moradores de Saubara-Bahia, gelo com acento é inconcebível!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Estudante da UFRB tenta estágio no “O Globo”

(Tentando crescer na profissão, então, Estagiando em Comunicação Social)
Renato Luz Silva, aluno de graduação do curso de Comunicação Social da  Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, tenta uma vaga em um dos veículos do “O Globo”. No momento, espera pela aprovação na 3ª fase da seleção.
O jovem de 20 anos nasceu em Livramento no interior da Bahia e agora tenta alçar vôo em direção a uma das maiores cidades do país: Rio de Janeiro. Tomou conhecimento da vaga de estágio pelo site “Boa Chance”, no qual se cadastrou há um ano.
“Eu acho que nós, estudantes de jornalismo, devemos estar bem informados, e eu sempre busco cadastrar meu currículo em algumas instituições. Foi através disso que consegui meu estágio aqui hoje (em Cachoeira)”. Renato recebeu no início de outubro um e-mail de confirmação na seleção. Em todo o Brasil, foram selecionados 1000 currículos para as editorias de Política, Economia e Esporte. “No e-mail dizia que meu currículo se enquadrava  no perfil que eles procuravam, ou seja, do jovem da chamada ‘Geração Y’, que são aqueles antenados, ligados em internet e bem informados”, diz Renato.
A primeira fase da seleção estava ultrapassada. A subsequente consistia numa prova online, com questões de Português, Inglês, Atualidades e Raciocínio Lógico. Há um tempo determinado para as respostas das questões e conclusão da prova, o que evita que o candidato consulte qualquer site de pesquisa. Renato foi um dos 80 selecionados dentro da sua área, que era a Redação do jornal.
Em novembro, o jovem fez a prova presencial, terceira fase da seleção, na sede do jornal “O Globo” no Rio de Janeiro. Tratava-se de 45 questões divididas em 4 seções e uma redação de 30 linhas. Foram propostos dois temas e Renato optou, por afinidade, o “8 anos do Governo Lula”, devendo analisar o governo sob as perspectivas: saúde, economia, política, práticas assistencialistas, entre outros.
Renato foi o único baiano em sua área, composta majoritariamente por cariocas. Fala que se mostrou surpreso desde o primeiro chamado, e diz: “A experiência  foi única, e mesmo se eu não passar, essa é minha maior vitória”. Teve a oportunidade de conhecer a redação do jornal, assistir uma palestra da diretora executiva do jornal, Luciana Barros e, além disso, visitar a Marquês de Sapucaí, a passarela do samba tão citada no carnaval.

Renato consultou seus professores desde o primeiro momento, sempre pedindo orientações. Foi apoiado por todos, devido a importância do jornal, que faz parte de um dos maiores grupos da América Latina. “Recebi incentivo de todos, mas, a frase que mais me marcou foi a do professor Sérgio Mattos, que me disse: ‘Não deixe que o cavalo passe sem tentar ao menos montá-lo’, e foi o que eu fiz”, diz Renato.
O estudante se diz privilegiado em compor a “Geração Y” e acredita que os alunos da UFRB estão capacitados para fazer qualquer concurso, mas salienta a necessidade da universidade em investir em seminários e mesas-redonda, nas quais se discutam temas atuais, pois se não fosse sua procura individual em se atualizar, ficaria aquém dos seus concorrentes. “É preciso investir também numa matéria de Jornalismo Econômico”, completa.
Quando o assunto é a aprovação na 3ª fase, Renato se diz discrente devido ao mau desempenho nas questões de inglês avançado, já que só possui o básico, e completa: “A seleção é muito rigorosa, e uma questão errada pode te eliminar”. Porém, se for aprovado, disputará a 4ª fase, também presencial, que consiste numa dinâmica de grupo.
            Se for aprovado, Renato Luz tentará a transferência para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Tudo dependerá do bom diálogo entre as universidades”, diz.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Livro: As Confissões Sexuais de Maria Francisca

Acabei de ler esse livro de Sérgio Mattos, ganhei no sorteio que o próprio fez lá na sala. Eu sei que pode paracer besteira, mas eu gritei na hora!!! Rá!
Recomendo a leitura, mas só para pessoas que não se incomodam com as modernidades. A Maria Francisca é desbocada e fala, sem medir palavras, sobre sexo, fantasias, conquistas amorosas... É uma viagem! São 118 páginas de puro encantamento. Fikadika!

20/12/2010: O começo

Estou de volta ao  Blogger. Talvez você já tenha lido algo que escrevi anteriormente, naquele blog chato e horroroso que eu tinha antes... Mas agora as coisas mudaram! Criei juízo e, com um pouco de criatividade, resolvi voltar e criar um Blog ùtil! Algo que eu mesma leia.. Algo que você leia e fale bem de mim!

A idéia é escrever sobre tudo que vejo: minhas impressões diárias sobre coisas inusitadas. Chega de falar casos pessoais, sobre a minha vida... Ih! Isso eu deixo pro Orkut, a nova identidade da gente. O nome A Estágiaria é porque, como todo mundo viu no perfil, faço Jornalismo, mas me interesso por muitas áreas, inclusive o campo de Letras e Humanas. Então, se um belo dia eu acordar e resolver dar uma de professora, ou de advogada, vou me sentir à vontade pra escrever. No mais, é isso! ;*